TESTEMUNHOS
Primeiro Relato - Ano de 2015
Logo que cheguei ao Santuário em 2015, mesmo antes de minha posse como Reitor, o Sr. Bispo me pediu para atender o Santuário um mês antes. Nesse período, na terceira semana que eu estava no Santuário, durante o momento da Benção dos fiéis e a aspersão com água benta, notei que lá fora próxima a porta lateral, havia estacionada uma UTI móvel com a porta traseira aberta e lá dentro um médico, uma mulher e um homem de meia idade que estava deitado, imóvel e com sonda de alimentação nasal. Como faço com todos os fiéis, fui até eles, abençoei e dei continuidade ao ato. Meu desejo era após a Missa ir até o veículo para saber mais e até prestar um atendimento mais específico, caso fosse necessário. Contudo ao terminar a Missa e me dirigir até o pátio, notei que o veículo já havia deixado o Santuário.
Passados cerca de um mês chegou ao Santuário, um casal que após a Missa me abordou e me perguntou: Lembra de nós? Eu com toda sinceridade respondi: Não, infelizmente não me lembro. Então o sr. com a voz ainda meio embargada me disse: Lembra de uma UTI móvel que estava aqui dias atrás? Eu prontamente respondi: Sim eu lembro. O sr. continuou: O homem que estava deitado nela era eu. A minha senhora, vai lhe contar como tudo aconteceu, pois eu ainda tenho uma certa dificuldade para falar.
Nesse momento a esposa me contou os seguintes fatos: Meu esposo foi diagnosticado a cerca de dois anos com um tumor no cérebro, em uma região impossível de ser retirado. Com o passar do tempo o tumor foi crescendo e pressionando o cérebro contra a caixa craniana, com isso ele foi perdendo várias funções, a fala, os movimentos de pernas e braços e outras coisas mais. Na quinta feira antes daquele dia que o sr. nos viu aqui eu notei que ele tentava me falar alguma coisa, mas eu não conseguia entender, até que ele balbuciou algo parecido com Santa Cabeça. Então lhe perguntei: você quer ir até Santa Cabeça? E ele acenou com os olhos que sim. Foi uma correria, para consegui um UTI móvel, pois era o único jeito de traze-lo até aqui. Conseguimos depois de muito esforço e logo que a Missa terminou retornamos imediatamente, pois cada minuto com ele ali era uma aflição para nós. Eu fiz tudo isso, não por fé, mas porque achava que estaria realizando a sua última vontade, pois a família inteira já estava preparada para que a qualquer hora ele retornasse a casa do Pai.
No caminho de volta, após viajar uns 100km eu estava comendo um biscoito de polvilho e ouvi em alto e bom som: Estou com uma fome! Eu tomei um susto enorme e o médico me disse: Ele falou! Não foi uma fala totalmente explicita como era antes, mas completamente compreensível, então perguntei você está com fome? Ele respondeu prontamente: Muita. O Médico então me disse: coloque um pedacinho na boca dele. Eu o fiz e então ele falou outra vez: Que miséria! O Médico pediu para parar o veículo, retirou a sonda e disse dê mais um pouquinho devagarinho para ele. Pois é... ele comeu o restinho do pacote. Eu fiquei com medo que essa melhora fosse para ele morrer, aqui se tem essa crença que na véspera da morte a pessoa melhora pra depois morrer. Mas graças a Deus não foi isso o que aconteceu, ele voltou para casa conversando com a gente, com uma certa dificuldade, mas falando.
Ao chegar em casa, ele que não andava a mais de seis meses e já com os movimentos das pernas travados, me disse: Eu quero entrar em casa andando. Eu e o médico pensamos: mas como isso será possível? Contudo, colocamos a maca próxima a porta da casa e com grande dificuldade conseguimos senta-lo na maca e depois coloca-lo em pé. Ele levou cerca de 45 minutos para atravessar aqueles dois metros até chegar no sofá. Mas entrou andado como queria.
Na segunda feira, resolvemos leva-lo para Belo Horizonte, onde fizemos todo o acompanhamento do quadro dele até então. Uma tomografia foi feita, e no local onde estava o tumor não havia mais nada, estava oco. O Médico comparou com a última tomografia e não havia dúvida, o tumor havia desaparecido. Passou uma série de sessões de fisioterapia e hoje ele está aqui como o sr. Pode está vendo. Andando, falando e restabelecido praticamente. Hoje viemos aqui para agradecer.
Esse relato me impactou de uma maneira que jamais me esqueci dos detalhes. Juntos fomos até o altar onde está a imagem de Santa Cabeça, eu os abençoei e os deixei ali rezando.
Segundo Relato. Ano de 2016
Após a Missa, saindo da Sacristia em direção ao presbitério um casal com sua filha me abordou e me perguntou: onde podemos colocar essa imagem? A filha trazia consigo uma imagem de Nossa Senhora. Eu respondi: coloque aqui sobre este altar. Foi ai que o pai me contou esse fato extraordinário. Disse ele:
Minha filha tem 16 anos e sofreu um problema cerebral e entrou em coma por nove dias. Como havíamos declarado que ela era doadora de órgãos, pois ela sempre expressou esse desejo, no nono dia, o médico nos chamou na recepção da CTI e nos disse: Nada mais pode ser feito por sua filha, se vocês desejam que os órgãos dela sejam realmente doados, precisam assinar uma série de documentos. Foi um choque sem tamanho para nós.
Naquele dia, uma parente havia me dado uma Oração de Santa Cabeça, e tinha me dito: Reze essa oração mesmo que não haja mais esperança. Eu então perguntei ao médico se era possível aguardar uma meia hora, pois eu desejava ir até a capela fazer uma Oração. Ele disse que sim. Então, eu fui e minha esposa ficou ali na recepção. Ao chegar na capela, pequei a Oração e não consegui ler nenhuma palavra. A letrinha era bem pequena e eu não estava de óculos. Foi ai que me voltei para Nossa Senhora e lhe disse essas palavras: Eu não sei o que está escrito aqui, mas se eu pudesse eu rezaria essas palavras com toda a fé do meu coração. Por isso se a Senhora puder fazer alguma coisa por minha filha, faça agora, pois eu preciso voltar para aquele CTI e assinar os papeis, por favor se for para a honra e glória de Deus salve vida da minha filha.
Rezei uma Ave Maria e voltei para o CTI. Junto com a minha esposa, tocamos a companhia do CTI e ninguém veio nos atender, fizemos isso três vezes num espaço de cerca de 40 minutos. Após esse tempo, o médico apareceu e nos disse: Algo extraordinário aconteceu, a sua filha acordou. Minha esposa quase desmaiou e eu fui invadido por uma alegria e uma gratidão que não tinha tamanho. Dentro de mim eu sabia o que havia acontecido. Nossa Senhora havia escutado a minha oração.
O Médico então nos disse: desejam ver a sua filha? Nós respondemos: claro, por favor. Ao chegar no leito de nossa filha ela estava lá recostada nos travesseiros, reclamando e perguntando o que havia acontecido. Contamos para ela, por alto, e ela queria por que queria ir embora com a gente, mas claro isso não seria ainda possível.
Depois de dois dias fazendo inúmeros exames, ela recebeu alta em perfeitas e total condições de saúde. Hoje estamos aqui para agradecer.
Juntamente com aquela família rezamos ali por um tempo e agradecemos a Nossa Senhora de Santa Cabeça, que alcançou junto a seu Filho Jesus tamanho milagre.
Terceiro Relato – Ano de 2017
Chegou ao Santuário um certo senhor, com uma enfermidade na cabeça que já havia 15 anos e que durante todo esse tempo diversos médicos tentaram encontrar o diagnóstico e a cura, sendo sempre em vão.
Aquele senhor andava sempre com a cabeça coberta, pois sua cabeça era uma só ferida e cheirava mal. Ele já não saia de casa com vergonha.
Naquele dia, ele soube que no Santuário havia uma bica de água milagrosa e que muitas pessoas já haviam sido curadas mediante aquela água. (de fato há inúmeros relatos sobre isso). Foi então que ele passou por ali, foi até o altar de Nossa Senhora, fez a Ela o seu pedido de cura e em seguida dirigiu-se até o local onde há um pequeno veio d´água a correr, pegando um pouco daquela água, banhou a sua cabeça.
Voltando para sua casa, três dias depois, durante o seu banho, notou que caia como que escamas de sua cabeça, e ele que mal conseguia tocar a sua cabeça, ao passar levemente a mão sobre ela, notou que estava lisinha, não havia mais feridas. Sua desconhecida enfermidade havia sido curada.
Dias depois esse senhor voltou ao Santuário com uma fotografia de sua cabeça totalmente curada e depositou na sala dos milagres, relatando o que havia acontecido com ele.
Quarto Relato – Ano de 2018
Nesse ano de 2018, mais precisamente no dia 27 de outubro, chegou ao Santuário um casal, que vindo agradecer nos contou a seguinte história. O Esposo contraiu câncer no pulmão e tendo feito a cirurgia para a retirada do tumor, contraiu pneumonia grave, não tendo condições de fazer a quimioterapia devido a sua fragilidade. Devagar foi definhando até chegar a pesar 38 kilos. Os médicos nada mais podendo fazer, deram alta para que ele pudesse terminar a sua jornada nesse mundo junto à sua família.
Em casa, junto a sua esposa e quase sem vida, ele pediu a esposa para que rezasse consigo a Oração a Nossa Senhora de Santa Cabeça.
De tão frágil, ele sequer conseguia rezar a oração inteira, sempre acabava dormindo. Com o passar do tempo e as preces feitas continuamente a Nossa Senhora, o homem foi melhorando sempre mais. Em seis meses estava curado, voltando ao seu peso normal e podendo fazer o seu tratamento normalmente. Recebemos assim, com alegria, o casal que devotamente veio agradecer.
Uma Graça recebida pelo próprio Reitor do Santuário.
Não poderia deixar de oferecer o meu próprio testemunho, por isso aqui o faço com alegria e gratidão. Essa é a minha história:
Tenho facilidade de desenvolver cálculos renais, desde pequeno sempre se forma cálculos que graças a natureza do meu organismo assim como são formados, também são eliminados naturalmente. Mas não foi ocaso de um deles. Sentindo dores terríveis em 2014 procurei um nefrologista pois não aguentava mais as contínuas crises. Lá descobri que estava com uma pedra que havia descido do rim direito e aderido ao canal do ureter, como a pedra era grande demais era impossível sua saída.
Passei por três litotripsia para tentar quebrar a pedra, não tive êxito em nenhuma delas. Precisei usar um cateter duplo J para que a pedra não bloqueasse o canal do ureter e eu viesse a ter a paralisação de meus rins. Fiz três procedimentos ao longo de um ano e meio, pois a cada seis meses era necessário a troca do cateter. No último procedimento dois médicos tentaram quebrar a pedra com laser, depois de mais de duas horas tentando nada conseguiram, segundo o meu médico a pedra parecia de ferro, o laser não fazia efeito sobre ela. Retirou o cateter e me disse será necessário fazer uma cirurgia, precisamos cortar o ureter para retirar a pedra e depois reparar o ureter, contudo a riscos e a possibilidade de ter que usar uma bolsa externa para a urina.
Deixei o hospital, e no Domingo, indo celebrar a Missa da manhã no Santuário de Santa Cabeça, na hora da prece, rezei assim para Nossa Senhora: “Eu não vou fazer a cirurgia, se a Senhora achar que pode me ajudar, faça isso por mim urgentemente pois posso perder os meus rins.” Só falei isso. Naquele tempo eu prestava assessoria a uma TV no Rio de Janeiro, estando lá, fui ao banheiro e no mictório pude ver sair junto com a urina uma pequena pedra, eu tinha mais duas pedras, uma de 8 e outra de 12 mm. Peguei a pedrinha e pensei: como ela saiu se a outra está bloqueando o canal? Guardei a pedrinha e voltei para Lorena.
Chegando em casa, fui tomar banho, e no chuveiro veio uma vontade irresistível de urinar, não deu para segurar e ali mesmo no chuveiro passei a urinar quando de repente sinto sair uma pedra enorme junto com urina, uma pedra que ao cair no chão do banheiro chegou a fazer barulho, era preta e lisa grande, mais de 1cm. O mais curioso não sentir dor alguma, não saiu uma única gota de sangue. O que era impossível aconteceu e até hoje estou aqui livre e sadio, contando as maravilhas que Nossa Senhora de Santa Cabeça, também fez em minha vida.
SAIBA MAIS
Turismo Religioso: Fiéis celebram dia de Nossa Senhora da Santa Cabeça.
Matéria produzida e veiculada pela Prefeitura de Cachoeira Paulista/SP.